Em assembleia geral que aconteceu na noite desta terça-feira, funcionários públicos municipais de Araranguá reiteraram por unanimidade a rejeição à proposta de reajuste de 4,5% parcelados, ou pagos a partir de junho, vinda por parte do prefeito Mariano Mazzuco.
A rejeição partiu de uma reação dos funcionários da prefeitura e do Samae a um ofício assinado pelo prefeito e encaminhado ao Sindma (Sindicato dos Servidores do Município de Araranguá) nesta semana, que busca fechar a proposta da prefeitura, alegando falta de margem para atender ao pedido de reajuste de 7,6%, proposto pelos servidores.
Com ampla participação de funcionários de todos os setores, a assembléia decidiu buscar uma nova rodada de negociações, onde será buscado o índice proposto pelos servidores. Propostas alternativas, como o aumento do vale refeição - que não é incluído na folha - não está descartada. “O que buscamos é o mais próximo de um aumento real segundo os índices de inflação, que está na casa dos 7,6%. A classe está unida, e os servidores marcaram presença nas decisões. Isso nos trouxe grande otimismo”, ressalta o presidente do Sindma, Fernando Espíndula, que diz que estará trabalhando para agendar uma nova oportunidade de conversar com o prefeito. “Enquanto isso, permanecemos em estado de greve”, finaliza.