Na tarde desta quinta-feira, 15, representantes do setor gastronômico de toda Santa Catarina saíram às ruas de Florianópolis em quase 600 carros pedindo por flexibilização nas medidas restritivas que afetam os seus serviços. O segmento deverá, ainda, pressionar o Governo do Estado em busca de um maior amparo financeiro por conta dos prejuízos causados pela pandemia.
De acordo com o presidente da Via Gastronômica de Criciúma, Joster de Favero, donos de bares e restaurantes não querem fechar às 22h, já que esse período de fim de dia acaba trazendo lucros importantes em um tempo tão difícil. Da mesma forma, o setor luta para que as restrições de capacidade máxima seja pautada somente pelo 1,5 metro de distância entre as mesas do local.
A deputada federal Geovania de Sá contou em entrevista a Som Maior na manhã desta quinta, que acredita que a governadora interina, Daniela Reinehr, irá definir maiores flexibilizações. Com essa parte resolvida, segundo Joster, o próximo passo é lutar por ajuda econômica com o Governo de SC.
O setor, que vem lidando com medidas restritivas desde o início da pandemia, assim como a grande maioria dos demais segmentos, carece de amparo do Estado na questão financeira. Isso porque não há refis e nem perdão de impostos a nível estadual, e as linhas de crédito existentes acabam sendo pouco acessíveis por conta de critérios que envolvem o faturamento e a negativa das empresas no último ano - justamente o período em que foram afetados pela pandemia.
“Se formos atendidos na questão do horário, distanciamento e tudo mais, aí o nosso foco total é a ajuda financeira. Aí iremos mobilizar toda a força do estado para pressionar tanto o Governo de SC, que contou com a mudança do secretário da Fazenda, e focar no financeiro”, pontuou.