O Município de Siderópolis foi o único da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), a ser classificado no Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura - edição 2021, por meio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC).
O projeto denominado "Das Jazidas de Carvão às Histórias da Nossa Gente: o Patrimônio Imaterial de Siderópolis", da arquiteta e urbanista Angela Paula Ribeiro e da museóloga Franciele Maziero, tem o intuito de resgatar e preservar o patrimônio histórico cultural de Siderópolis. A execução do projeto será realizada com o apoio do Departamento de Cultura de Siderópolis.
Nessa quinta-feira, dia 31, o projeto foi apresentado ao prefeito Franqui Salvaro, no gabinete municipal pela arquiteta e a museóloga, que participou de forma remota.
"Ideias surgem de sonhos, e foi assim que surgiu o projeto. Sempre tive a preocupação com a cultura e o patrimônio do nosso município, foi então que no ano de 2021 em parceria com a museóloga Franciele Maziero, vimos a oportunidade de tentar trazer para a cidade de Siderópolis um recurso de grande valia, através do prêmio Elisabete Anderle de estímulo à cultura-edição 2021", relatou.
O projeto auxiliará na preservação da memória dos mineiros e suas famílias, que contribuíram com a história e formação da identidade dos sideropolitanos.
A pesquisa contribuirá para o acervo histórico do Museu do Carvão, que será criado com a reforma do antigo escritório da CSN. "Promover a cultura imaterial do legado carbonífero é acreditar na contribuição da pesquisa científica sobre costumes, hábitos, e estilos de vida no tempo da mineração", afirma o diretor de Cultura Arisson Fabrício Nunes. O projeto prevê o levantamento de informações sobre a cultura carbonífera.
"Ficamos muito contentes com essa notícia. É um projeto que contribuirá com o resgate da história de milhares de famílias que doaram suas vidas para o desenvolvimento econômico e cultural de nosso Município", ressaltou o prefeito Franqui Salvaro.