A falta de médicos na rede pública de Criciúma se tornou ainda mais evidente após a divulgação de um levantamento realizado pela Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC). A pauta foi destacada no Jornal A Tribuna de ontem.
Para o Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (Simersul), um dos encaminhamentos para a solução desse quadro seria a efetivação de médicos com remunerações adequadas. “O Programa Mais Médicos não repercutiu de forma direta nessa situação da falta de médicos na região. O que está faltando acontecer para que se supra os médicos em seus postos de trabalhos e para que os mesmos sigam em seus postos e se evite esse rodízio nos cargos de médico são propostas de efetivação na sua vaga de trabalho, por meio de concurso público e com remuneração condizente”, detalha o presidente do Simersul, Dr. Licínio Argeu Alcântara. Conforme o presidente, a Prefeitura de Criciúma promoveu um concurso público em 2014 com concorrência grande, e boa parte dos concursados ainda está nos seus postos de trabalho.
O levantamento apontou a falta de 20 médicos na região: cinco em Criciúma, três em Içara, Urussanga e Lauro Müller e um nas cidades de Morro da Fumaça, Orleans, Cocal do Sul, Nova Veneza, Siderópolis e Balneário Rincão.