Em uma reformulação anunciada no início do mês, a Caixa Econômica Federal extingiu três superintendências regionais em Santa Catarina, incluindo a de Criciúma. O setor é importante na relação dos municípios com o Governo Federal, auxiliando nos projetos técnicos para agilizar os repasses.
Agora sem as regionais de Criciúma, Joinville e Blumenau, apenas as superintendências de Chapecó e Florianópolis continuam a disposição no estado.
O Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos Bancários entrou com uma ação na justiça para tentar reverter a decisão e ganhou uma liminar. De acordo com Laercio Silva, membro do sindicato em Criciúma, a forma que as agências atuam hoje é uma solução, e não um problema. "Com a liminar diz que a empresa tem 15 dias para negociar com os empregados, através do sindicato. Vamos lutar para que fique do jeito que está", comentou.
O bancário participou do Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, nesta quarta-feira. "As superintendências regionais são resultado da marcha dos prefeitos à Brasília, que entre as reinvidicações, uma era que queriam tentáculos do governo mais próximo das prefeituras e esse foi um jeito que se encontrou", explicou o funcionário de carreira.
Laercio ainda afirmou que só tem atribuição garantida no banco hoje os cargos de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor. "Todas as demais funções estão em aberto, é uma confusão generalizada", concluiu.