A síndrome do pânico é um assunto que vem ganhando cada vez mais notoriedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela atinge 4% da população brasileira, num total de 8 milhões de pessoas.
“É um tema atual, mas as pessoas cometem muitos equívocos. É um conjunto de elementos ao longo da vida. Do ponto de vista emocional, o medo aparece, é generalizado, a pessoa se sente iminente as ameaças”, afirmou o psicólogo Ismael Ferreira.
A síndrome do pânico pode acontecer diariamente, a frequência varia conforme cada caso. Quando tratada desde os primeiros acontecimentos, existe a possibilidade de nem utilizar medicamentos. E seu aparecimento não necessariamente tem a ver com algum evento.
“Quem tem pela primeira vez pode confundir com um ataque cardiovascular, quando na verdade é um ataque de pânico. Durante as crises a pessoa entra em outra realidade, tem certeza de algo, mas na realidade aquilo não existe ou é muito pequeno”, explicou o psicólogo Marcos Izé.
O problema faz com que a pessoa tenha dificuldade na tomada de decisões, e sinta que qualquer coisa pode lhe atacar. É uma forma de ansiedade, que acelera os batimentos do coração. A incidência do problema é mais comum nos adultos, sendo raro em crianças.