Após assembleia realizada na quinta-feira (23), 61,93% dos votos decidiram por greve nos hospitais da região. A paralisação será iniciada na segunda-feira (27), no São José, São João Batista, Unimed e Regional de Araranguá. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde (Sindisaúde), a manutenção dos direitos trabalhistas é um dos motivos para a greve.
Nesta sexta-feira (24), o Serviço de Saúde do Sul de Santa Catarina (Sinessul) realizou uma coletiva de imprensa, para falar sobre a paralisação. De acordo com o assessor jurídico do Sinessul, Tito Góes, todos os direitos serão mantidos.
“É inverdade que as dificuldades hospitalares estão retirando direitos dos servidores da saúde. Eles dizem que estaríamos cortando direitos, como a insalubridade”, afirmou Góes.
De acordo com o assessor jurídico, os servidores buscam uma inovação. Ele falou sobre os desempregados do Brasil, que superam os 14 milhões e que isso aconteceu devido a política adotada pelo Governo Federal.
“Nós não temos como impor nas nossas instituições, a exceção do São João Batista e da Unimed, todas elas são filantrópicas. Nenhuma delas distribui lucros”, concluiu.