Os prefeitos de Criciúma, Tubarão e Araranguá e os presidentes da Amrec, Amesc e Amurel estiveram reunidos de forma virtual na tarde desta segunda-feira, 8, para tratar sobre a pandemia no Sul catarinense. A expectativa é de um lockdown de sete dias na região, conforme proposição da Amurel. No entanto, nada foi definido, pois aguarda-se uma decisão em nível estadual. A Amrec e a Amesc se reunirão na quinta-feira para determinar ou não pelo fechamento geral.
De acordo com nota divulgada pela Amrec, o entendimento do grupo é de que não adianta o Sul tomar medidas mais restritivas, a exemplo de Lages e São Joaquim, na Serra, que fecharam os serviços não essenciais durante a semana, se o resto do Estado não determinar junto. A justificativa é de que a regulação de leitos é de responsabilidade estadual.
A nota cita, ainda, que a intenção dos prefeitos é de tomar uma decisão em conjunto das três regiões para evitar a circulação de pessoas. A expectativa do presidente da Amrec, prefeito de Orleans, Jorge Koch, é definir o lockdown na quinta-feira. "Tivemos conversas e discussões. Cada um tem uma ideia e proposta, nós decidimos esperar na quarta-feira o novo decreto do governador. Vencem os 15 dias do que está vigorando e vamos aguardar que o decreto seja mais restritivo ou até um semi-lockdown", disse.
Segundo Koch, a Amurel encaminhou no domingo entrar em lockdown de sete dias, mas aguarda que a Amrec e a Amesc tomem a mesma decisão. "Não adianta aquela região fazer e deixar livre a região de Araranguá e Criciúma", aponta o prefeito. "Nossa vida continua normalmente até a quinta-feira, com todos os cuidados. É dessa maneira que vamos conversar para tomar uma decisão só, a que está em pauta é lockdown de sete dias a partir de quinta ou sexta", concluiu.
Ouça o que diz o presidente da Amrec, Jorge Koch, sobre a possibilidade de lockdown: