Quarto dia de greve dos caminhoneiros e os problemas só aumentam. A Associação Catarinense de Supermercados (Acats) afirmou que já ontem os impactos começaram a ser sentidos. Também ontem Nazareno Alves, vice-presidente regional da Acats, levantou uma questão preocupante no Programa Ponto Final: se a paralisação for mantida estabelecimentos menores e com estoque pequeno podem ter suas prateleiras vazias até o fim de semana.
Hoje, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, voltou a falar sobre o assunto. “Como a gente colocou ontem, nossos problemas começaram ontem. É fato que temos que abastecer nossa loja conforme nosso centro de distribuição. Como não estamos recebendo da indústria as nossas mercadorias não estão sendo transportada para as lojas. Somos responsáveis por 85% do abastecimento dos lares. Esperamos que o governo chegue a um bom acordo. Esperamos que rapidamente isso se decida, porque as mercadorias dos supermercados tem um tempo de giro.
Segundo Alves, os produtos perecíveis são os primeiros a faltar nas prateleiras. “A carne bovina, produtos derivados de leite e hortifrúti são os primeiros a começar a faltar. Depois, se não houver o desfecho, se estende para outros produtos e finaliza com os que tem menores giros. Eu insisto que se isso não for resolvido em 48 horas os produtos começarão a faltar”, reforçou.