Com a chegada da pandemia e do home-office, o número de pessoas diagnosticadas com ansiedade e depressão aumentou. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a terceira maior causa de afastamentos de trabalhos são transtornos mentais.
Muitas vezes, a sobrecarga, o estresse e o medo da perda de condições financeiras fazem que o colaborador tenha mais chances de desenvolver ansiedade e depressão. “Já era esperado que as organizações tivessem que trabalhar no quesito de saúde mental, mas com a pandemia acelerou o processo. A OMS divulgou que 86% dos brasileiros têm algum desses transtornos e somente 20% sabem e tem esse diagnóstico”, comenta a psicóloga organizacional, Patrícia Gomes.
A psicóloga clínica e organizacional, Tania Selinger, conta que cada vez mais as empresas têm buscado criar projetos voltados para o bem-estar dos funcionários. “Para que eu tenha saúde mental, não preciso ter uma doença, mas preciso estar no meu bem-estar físico, emocional e social”, explica.
Como ajudar?
Quando a situação foi grave, é melhor orientar para que se busque ajuda profissional que consiga auxiliar da melhor forma possível.
“Uma das formas jamais invalidar o que o outro estiver sentindo. Seja um choro, uma crise ou fala. A melhor forma é sempre acolher. Outra forma de ajudar é ouvir, pois só o fato de ouvir e entender a dor da pessoa já ajuda”, explica Tania.