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Transporte coletivo de Criciúma na pauta de abaixo-assinado

Mobilização, que já colheu quase 2,5 mil assinaturas, questiona qualidade do serviço, tarifa e negativa em aceitar dinheiro

Por Denis Luciano Criciúma, SC, 04/02/2022 - 11:10 Atualizado em 04/02/2022 - 11:19
Foto: Arquivo / 4oito
Foto: Arquivo / 4oito

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O transporte coletivo segue na ordem do dia em Criciúma. Um grupo de populares liderado pelo ativista Pedro Brunel colocou no ar, nesta quinta-feira (3), um abaixo-assinado com a meta de reforçar bandeiras exigindo melhorias na prestação do serviço na cidade. Nas primeiras 24 horas, foram colhidas 2.488 assinaturas pela plataforma online que hospeda o documento

"Eu moro em Criciúma há 7 anos e sou dependente do transporte público na cidade, e eu nunca vi alguém elogiar, sempre ouvi críticas de horários curtos, ônibus cheios, e nesses últimos meses, até por conta da pandemia, houve uma sequência de diminuição de horários, com isso mais pessoas estão dentro do ônibus, parece uma lata de sardinha de tanta gente. E agora retiraram os cobradores", contou Brunel, em entrevista ao Conexão Sul desta sexta-feira (4), na Rádio Som Maior.

A negativa em aceitar dinheiro nos ônibus, regulamentada pela prefeitura, é uma das reclamações. "Você é obrigado a ter cartão, comprar o cartão, fazer toda a burocracia, e antes podia pagar o ônibus com o dinheiro. A empresa tirou os cobradores e agora, da noite pro dia, eles aumentam em um percentual absurdo o valor da passagem de ônibus. E não houve uma melhoria para justificar. Se aumenta e tem melhoria, tudo bem, mas como aumentar se mal tem horário de ônibus?", relatou. Outro problema é a falta de horários mais frequentes para servir à população. "Se você perde um ônibus tem que esperar uma hora ou mais. As pessoas que querem usar no fim de semana não conseguem", contou.

A precariedade dos terminais

Brunel reclamou, também, da qualidade dos terminais urbanos. "Fui no banheiro do Terminal Central, estava limpo, mas não tinha nem porta. Cadê a infraestrutura e segurança do nosso Terminal. Sei de pessoas que têm medo de entrar no Terminal à noite. Não tem segurança", registrou.

"Estamos pensando em outras atividades, vamos continuar na mobilização e entramos em contato com o advogado, ele fez contato logo no dia do aumento para ir ao Ministério Público entrar com uma ação", afirmou.

O abaixo-assinado está disponível clicando aqui.

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