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Três atletas do Próspera nos Emirados Árabes

No negócio, jogadores atuarão por clubes do Bahrein podendo ser comprados ao fim de seus contratos

Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 03/03/2019 - 12:26
Matheus Cândido, do Próspera, no Oriente Médio / Divulgação
Matheus Cândido, do Próspera, no Oriente Médio / Divulgação

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O Próspera está internacionalizado. Três jogadores que pertencem ao Time da Raça passarão por um tempo de experiência nos Emirados Árabes, mais especificamente no Bahrein. Recentemente, em uma visita ao Oriente Médio, o responsável pelo Departamento Internacional de Futebol do Próspera, Vitor Manique, aproveitou para negociar os atletas. 

Um deles, o meia-atacante Matheus Candido, de 19 anos, já está por lá. Ele acertou com o Al-Najma Club, que disputa a Copa da Ásia. Na próxima semana, devem desembarcar no Bahrein também o volante Igor Tomé e o centroavante Carlos Gabriel. “O Carlos jogará pelo Al Hidd, time da Primeira Divisão do Bahrein. O Igor será pelo Al Ahli, que é o time do Rei do Bahrein. Está na Segunda Divisão, mas deve subir nesta temporada”, destacou Manique. 

O responsável pelo Departamento Internacional do Próspera acrescenta ainda que a ida dos jogadores é benéfica tanto para os atletas quanto para o Time da Raça. “Eles vão para atuar pelas categorias de base, até por conta da idade deles. São jogadores novos e podem participar de um projeto do Confederação de Futebol do Bahrein, caso se destaquem têm chances de atuar pela Seleção do Bahrein”, comentou. 

Perfil desejado

Manique aponta que jovens jogadores têm sido um perfil desejado no mercado da bola do Emirados Árabes. “Eles têm procurado atletas que, apesar de novos, estejam há um bom tempo no futebol. Um exemplo é o Carlos Gabriel que passou seis anos na base do Criciúma, teve uma experiência no profissional pelo Próspera na disputa da Série C do Campenato Catarinense”, acrescentou. 

Aliás, em 2019, o Próspera neste ano disputará a Série B do estadual. Os jogadores poderiam ser utilizados pelo Time da Raça para a competição, mas Manique acredita que o retorno da ida ao Bahrein pode ser melhor. “Sem desmerecer a competição daqui, mas lá, caso peguem a vaga em um time profissional, vão jogar um campeonato que passa em toda a TV do Oriente Médio. É uma alta visibilidade para o Próspera e para os próprios jogadores”, analisou. 

“São atletas que indicamos depois de um longo acompanhamento. Temos grandes esperanças deles corresponderem a expectativa lá e, claro, beneficiar o Próspera em uma possível negociação futura”, completou Manique. 

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