A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) está debruçada sobre o estudo de como o ozônio pode contribuir para o combate ao novo coronavírus. Ministrado pelo professor Elídio Angioletto, o projeto busca comprovar a eficiência do COVID-19 na desinfecção de locais de saúde.
“Nós iniciamos os estudos com ozônio há bastante tempo, aplicando no tratamento de águas e efluentes de solos contaminados. Passamos a semana toda em cima do desafio de conseguir utilizar o ozônio no combate ao coronavírus, e já possuímos resultados bastante expressivos”, destacou o professor.
A ideia da universidade, nesta semana, é utilizar o ozônio na desinfecção de unidades de saúde do município, após a limpeza destes locais. “A higienização e a limpeza de sujeiras pode ser realizada com detergentes e produtos multiuso. Depois é feita uma desinfecção, que pode ser feita com água sanitária mas, a vantagem de usar o gás ozônio, é porque ele permeia por todas as superfícies porosas, esterilizando de fato.
Elídio explica que o gás é mais eficiente pois permeia nos locais porosos, algo que outros produtos não fazem. “Ele não substitui a primeira limpeza de remoção de sujeiras, mas atua no sentido de complementar essa limpeza. Tem centenas de estudos publicados com resultados fantásticos, coisas de 99,0% de eficiência na limpeza e esterilização”, disse.