Os municípios estão buscando soluções para garantir a continuidade do Programa Mais Médicos. Em Santa Catarina 214 municípios que contam hoje com 436 médicos podem ser afetados pelas novas medidas. Segundo a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), impactos negativos no acesso à saúde da população, o risco de desassistência e a diminuição dos repasses federais e estaduais à atenção primária acontecerão.
“O problema é nacional, a falta de médicos é grande, tem alguns municípios já em colapso, mas não temos uma resposta. Temos a solicitação de mais 170 vagas que os municípios estavam desde o ano passado negociando a ampliação, mas infelizmente não tivemos nada completo”, disse o presidente da Fecam e prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli.
Foi elaborado um documento solicitando a permanência do Programa e que o assunto seja rediscutido com representantes do Sistema Único de Saúde (SUS). “Esses prazos estão sendo protelados há muito tempo, vamos ter uma reunião com os 26 presidentes estaduais, para reforçar a nossa ação política sobre as pautas”, comentou Ponticelli.