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A Unimed Criciúma aguarda a chegada de 15 mil testes rápidos de coronavírus. A expectativa é de que o carregamento chegue na cidade nos próximos dias e os testes sejam disponibilizados para profissionais da saúde e conveniados que procurem o pronto socorro com os sintomas de Covid-19. De acordo com o médico e presidente da Unimed, Leandro Avany Nunes, a compra custou R$ 2 milhões.
"A vantagem (do teste rápido) é que o resultado sai em 20 ou 25 minutos e vai avaliar se o paciente teve contato com o vírus ou não, por isso que os Estados Unidos fez uma compra em massa dos testes rápidos. Chegou a bloquear dez empresas na China só para eles, por isso teve cancelamentos de testes rápidos aqui no Brasil", disse.
A exemplo da prefeitura de Criciúma, a primeira contra da Unimed, de 10 mil testes rápidos, teve apenas 1 mil entregue. O restante foi cancelado. Apesar do resultado mais rápido, esses testes precisam de ao menos sete dias de sintomas para ter eficácia no resultado. Ainda assim, Leandro avalia como positiva a aquisição para auxiliar no isolamento de pacientes sintomáticos.
"Para as empresas é muito importante, porque o paciente apresenta um sintoma, faz o teste rápido e, se deu positivo, vai para a casa parar por 14 dias. A gente pode saber se já teve contato, se tiver o IGG positivo, que é o anticorpo, a gente sabe se já teve a doença ou contato e está imune", afirmou.
Na Unimed, não houve internações neste fim de semana. Permanecem na UTI quatro pacientes, o mesmo número na enfermaria. No hospital destinado ao coronavírus, chegou a ter 22 pacientes na enfermaria e sete na UTI.
"A diminuição dos casos está acontecendo. Claro que pode acontecer de ter um pico com a liberação, a gente tem que deixar uma porta aberta. É uma doença incomum, um inimigo oculto e de variabilidade muito grande. Brasil, por alguma característica que a gente não sabe, está se comportando semelhante a Suécia, Alemanha e Japão. Talvez o calor, provavelmente o isolamento precoce, que foi muito importante. Liberamos antes, vamos ver o que vai acontecer".
Os testes rápidos estão sendo comercializados na cidade. Um laboratório, inclusive, já teve o estoque todo vendido. A Unimed projeta, assim que chegar toda a carga e tiver os gastos para transporte calculados, disponibilizar à venda, segundo Leandro Avany Nunes, a preço de custo.
