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Universidade em Criciúma estuda produção de novo catalisador de resina

A principal etapa do projeto teve duração de um ano e contemplou atividades de preparação do catalisador no CTSatc

Por Redação Criciúma, SC, 21/02/2021 - 14:39
Foto: Divulgação
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A aplicabilidade de um novo catalisador heterogêneo foi tema de estudos por parte da equipe de pesquisadores do Centro Tecnológico Satc (CTSatc), visando substituir o catalisador homogêneo já existente no processo consolidado pela Farben Indústria Química S/A na produção de resinas. A principal etapa do projeto teve duração de um ano e contemplou atividades de preparação do catalisador no CTSatc, e de síntese catalisada no laboratório da Farben. 

A busca pela solução tinha como foco resolver dois problemas. "O primeiro é fazer com que o catalisador seja de fácil separação da resina e que possa ser utilizado várias vezes. O outro ponto é o tempo de processo de produção da resina, que deve ser igual ou menor que o processo atual", destaca o químico Valter Martins, responsável pelos Laboratório de Resinas e Laboratório de Controle de Qualidade de Resinas da Farben. 

Durante o projeto, os pesquisadores fizeram os testes com as zeólitas, obtidas a partir da cinza do carvão, para verificar se poderiam ser convertidas no catalisador heterogêneo, mas o resultado não foi o esperado. Foram desenvolvidos novos testes com zircônia modificada e sílica amorfa modificada, avaliando a aplicação como catalisadores. 

Segundo a pesquisadora Raiane da Cruz, dos catalisadores heterogêneos que foram produzidos e testados durante o projeto, o catalisador à base de cinzas de casca de arroz foi o que apresentou o melhor desempenho para o processo, atingindo conversões superiores ao utilizado atualmente na empresa. 

O catalisador desenvolvido possui matérias-primas e processo de baixo custo, além de poder ser sintetizado através de resíduos industriais. "Para a utilização dele ainda é necessário realizar testes e estudos adicionais para efetivar uma aplicação em escala industrial, mas os resultados desta primeira etapa demonstraram grande potencial para a inserção do produto no processo produtivo", informou o pesquisador do CTSatc, Thiago Fernandes de Aquino. 

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