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“Vamos ter muitas empresas fechando até o fim do ano”, afirma presidente do Sindihotéis

Além do comércio de rua, governador liberou funcionamento de outros setores, mas crise já é sentida

Por Marciano Bortolin Criciúma, SC, 13/04/2020 - 14:33 Atualizado em 13/04/2020 - 14:59

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Junto ao comércio de rua, o governador de Santa Catarina liberou também o funcionamento de hotéis, pousadas, restaurantes, bares, cafés, lanchonetes e afins, porém com uma série de restrições. Eles também estavam fechados devido ao decreto de isolamento social para buscar frear a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). Conforme portaria publicada no domingo, 12, os restaurantes, por exemplo, somente podem funcionar na modalidade do tipo tele-entrega (delivery), retirada na porta ou balcão ou drive thru. 

Presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Criciúma e Região (Sindihotéis), Valsi Mazzetto, a liberação, mesmo que restritiva, dá um certo alívio aos empresários, porém muitos já estão enfrentando problemas. “Quem já tinha o serviço de delivery já teve queda no faturamento, imagina quem teve que se adaptar e criar o serviço? Mesmo quem tem o delivery terá dificuldades até para cobrir os gastos, pois as pessoas estão com receio de consumir. Vamos ter muitas empresas fechando até o fim do ano”, enfatiza.

Mazzetto acrescenta que o pleito dos empresários era abrir com 50% da capacidade dos estabelecimentos, o que não foi acatado pelo governador. “Entendemos um lado, mas ficamos chateados por outro. Sabemos das dificuldades do sistema de saúde não suportar a demanda, caso precisar, mas se pelo menos o governo tivesse feito o que prometeu no início da pandemia, ajudaria. Falaram que ninguém ia ficar desassistido e até hoje esse auxílio não chegou aqui na ponta. Se tivesse esse recursos para pagar o mais urgente estaríamos mais tranquilos”, argumenta.

Entre as regras impostas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, está que as refeições, lanches, cafés, bebidas e alimentos em geral devem estar em recipientes prontos para viagem, marmitas ou “pratos feitos” para entrega aos clientes, sendo proibida a modalidade de bufê de autosserviço (self service), além de não poder disponibilizar autoatendimento de produtos não embalados aos clientes. “Todas as exigências acabam por elevar os custos para o empreendedores”, fala Mazzetto.

A portaria com todas as regras foi elaborada pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), criado para o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, e publicados na edição desse domingo do Diário Oficial do Estado. 

Entre as exigências, ainda está a disponibilização de dispensador de álcool gel e que todos os trabalhadores deverão usar máscaras de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão durante todo o seu turno de serviço, independentemente de estarem em contato direto com o público.

Regras para restaurantes, bares, cafés, lanchonetes e afins:

 

    • Somente poderão funcionar na modalidade do tipo tele-entrega (delivery), retirada na porta e/ou balcão (take out) ou drive thru;
    • Nos pontos de atendimento ao cliente, deve ser disponibilizado dispensador de álcool gel;
    • As refeições, lanches, cafés, bebidas e alimentos em geral devem estar em recipientes prontos para viagem, marmitas ou “pratos feitos” para entrega aos clientes, sendo proibida a modalidade de bufê de autosserviço (self service);
    • Não poderão disponibilizar autoatendimento de produtos não embalados aos clientes;
    • Todos os trabalhadores deverão usar máscaras de tecido não tecido (TNT) ou tecido de algodão durante todo o seu turno de serviço, independentemente de estarem em contato direto com o público.

Tags: coronavírus

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