A Organização Mundial de Saúde (OMS) planeja transformar o vício em jogos eletrônicos em distúrbio psiquiátrico. O problema atinge principalmente os jovens, que em alguns casos chegam a virar a noite jogando.
“Tudo que é sem limites se torna uma compulsão. Assim deve ser tratado de forma psiquiátrica. Não trabalhamos com proibições, mas o controle dos pais é fundamental”, afirmou a psicóloga clínica Jaqueline Batista.
Esse tipo de vício pode acontecer em diferentes idades e não importa o sexo. Os pais e avós devem dar o exemplo, se também são viciados não adianta cobrar dos mais novos.
“É normal acompanhar a tecnologia, se não ficamos para trás, mas tudo deve ter um limite. O equilíbrio é a base da vida saudável”, destacou Jaqueline.
Em alguns casos são necessários medicamentos para o tratamento, em outros a terapia ajuda a solucionar o caso.
“Chantagem não é indicado. Trocar um ciclo vicioso por outro não adianta”, completou a psicóloga.