O programa Do Avesso desta quarta-feira (13) recebeu o policial rodoviário federal Adriano Fiamoncini, que trabalho no Núcleo de Comunicação Social da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina. O profissional é formado em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina, mas optou por seguir carreira na PRF. Ele, juntamente com Adroaldo Walnier dos Santos, que também é policial rodoviário federal no posto da PRF de Araranguá, falaram no programa sobre a rotina da profissão.
“O jornalista é uma paixão, amo, mas não é muito bem remunerado, então decidi para a carreira de concursos públicos. Fiz concurso para a PRF, gostei e consegui unir a minha formação acadêmica com a minha profissão. Hoje trabalho no Núcleo de Comunicação Social da PRF, onde exerço jornalismo, sem deixar de ser policial”, explicou Fiamoncini. Ele ocupa o cargo há três anos.
Apesar de estar numa função administrativa, ele conta que pode retornar a qualquer momento para as pistas. Em relação a policiais federais demonstrarem mais tranquilidade que policiais militares, ele explica que é devido a ser um cargo com menos concorrência interna.
“Nós somos civis, muito acham que somos militares, mas não, somos civis que usam uniforme, não farda. A maioria tem curso universitário, então são pessoas que conseguem tratar o cidadão de uma maneira melhor. É uma polícia de cargo único, não tem tanta rivalidade interna de subordinado, então trabalhamos sim de forma mais tranquila. E essa tranquilidade do policial, acho que se reflete na hora de tratar o cidadão”, relatou.
"A falta da hierarquia tira um pouco da tensão, hoje ele está chefe, mas amanhã pode retornar a ser colega de ronda. O Ministro da Justiça assume e escolhe o diretor, que vai escolhendo os superintendentes, que vai formando a equipe dele", completou Santos.
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