O ator, cineasta e escritor, Werner Schünemann, vem para Criciúma na próxima segunda-feira (26) para o lançamento de seu primeiro livro “Alice deve estar viva”. Além disso, ele também participará de uma roda de conversa sobre o papel do artista no Brasil, partindo da perspectiva dele. O evento ocorre no auditório Prof. Edson Carlos Rodrigues, no prédio P da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), a partir das 19h.
Atualmente, o Werner está em Laguna, preparando-se para o espetáculo "A Tomada de Laguna", que inicia nesta quinta-feira (22) e segue até o sábado (24).
Conheça o artista
Ator, diretor e roteirista, Werner Schünemann é um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira. Sempre em busca de novos desafios, o artista faz de sua inquietude uma aliada na arte de se reinventar. Como diretor recebeu vários prêmios, alguns bem importantes como o de melhor filme no Festival de Brasília por "O mentiroso" e também como melhor diretor por "Me beija".
Desempenhou papéis marcantes com destaque para o de Bento Gonçalves, de "A Casa das Sete Mulheres" e o vilão icônico Saulo, de "Passione", ambas na TV Globo. São mais de 40 filmes e 20 novelas na carreira. Recentemente, lançou seu primeiro livro, intitulado como"Alice deve estar viva", e planeja seu retorno à direção com dois longas que estão em processo de pré-produção.
Sobre o livro “Alice deve estar viva”
Luciano, que está na meia-idade, separado de Alice e distante da filha Laura, está acostumado com a rotina de trabalho no mercado de commodities, se dedica nos estudos para uma entrada tardia na carreira diplomática e os passeios com Togo, o cão que divide a vida e a solidão em um apartamento em São Paulo.
Um recado enviado por Alice, sua ex-mulher, instaura uma imediata situação crítica que faz com que Luciano saia de São Paulo, da sua zona de conforto, e volte para o seu espaço original, o pampa gaúcho, especificamente em uma estância no interior de Bagé, onde a narrativa tem início.
Dentre as idas e vindas, acontecimentos inesperados e reviravoltas eletrizantes fazem parte da trama. Tão dinâmico quanto a linguagem do romance. Alice deve estar viva é um drama no pampa, mas não só: é do Brasil e, mais do que isso, trata da alma humana e das suas contradições, o que, ao fim das contas, é o que justifica uma boa narrativa.