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Camisa 10 Grizzo (05/03/2018) / 18039
Tricampeão Catarinense e vencedor da Copa do Brasil, Grizzo é considerado um dos maiores jogadores da história do Criciúma Esporte Clube. O ex-jogador esteve no Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, falando sobre o início da carreira, história no Tigre e perspectiva sobre o futebol. Ele sabe de sua importância para o clube, mas não se posiciona quanto a ser o melhor de sempre.
"Se isso é verdade ou não, eu não sei. O Criciúma teve grandes jogadores em toda a história. Não sei, se fosse outro meia no meu lugar, se não faria o mesmo sucesso", analisou Grizzo.
Na década de 1990 atuou ao lado de Itá e Sarandi, comentaristas da Som Maior. "Eu era o jogador, talvez o mais chato com quem trabalharam. Eu tentava me controlar para não falar muito, mas eu só jogava falando", lembrou.
Natural de Tapera, no Rio Grande do Sul, Grizzo chegou ao Criciúma em 1988 e ficou até 1992. Retornou ao Tigre em 2007, como auxiliar técnico, ficando até 2008 e voltando novamente em 2016. O ex-jogador afirmou que nunca foi expulso com a camisa tricolor, e que era necessário ter tranquilidade, pois, muitos árbitros apitavam as partidas com tendenciosidade, principalmente a favor das equipes da capital.
"Eu aprendi a ser mais malandro, quando eles chegavam eu ficava quieto. Tinha que levar com inteligência. Era complicado, muitas vezes tínhamos jogadores expulsos e jogávamos clássicos com um a menos", destacou.
Origem do apelido:
Vitalino Adolfo Barzotto, este é o nome de Grizzo. Hoje ele tem poucos cabelos e brincou com o fato de ser comparado ao personagem Didi Mocó. O apelido é antigo e vem desde a infância.
"Quando eu era pequeno, tinha uns cabelinhos clarinhos. Foi o meu avô, ele me chamava de Grizzinho", contou.