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Padeiros (23/08/2018) / 18157
Acordar cedo e deixar o balcão cheio é função de um bom padeiro. O Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, recebeu Manoel Monteiro e Arilton Gonçalves Cardoso, o Mano, para um papo sobre pães e padaria. Seja salgados ou doces, recheados ou não, é preciso sempre inovar para manter os clientes e conquistar cada vez mais público.
“Sempre tem que estar criando alguma coisa. A pessoa que vai na padaria todo dia, ela não quer comer um pastel de carne e ovos, ela vai querer um sanduíche, então sempre precisamos desenvolver produtos novos. O pão d’água clássico é o que mais vende, as padarias de bairro vendem mais pão, já as de centro são mais para café”, disse Mano.
Manoel tem 27 anos de experiência e dá aulas de padaria e confeitaria no Bairro da Juventude há 20 anos. “Hoje se eu tivesse 60 alunos na região, eu empregava todos. Tenho alunos que trabalham em Florianópolis, São Paulo. Temos um mercado que 80% dos padeiros da região passaram pelo Bairro da Juventude. Eu ensino eles as duas partes: massa pronta e a que a gente mesmo faz”, contou.
A culinária tem mudado e hoje em dia os padeiros não trabalham apenas em padarias, podendo atuar também em restaurantes ou outras lojas do tipo. Eles fabricam massas, modelam os pães, produzem recheios, coberturas e operam os fornos. Atualmente as padarias maiores costumam dividir o setor com os confeiteiros, que ficam responsáveis pelos doces.
“Se tu dá uma receita para mim, eu consigo fazer até 15 ou 20 tipos de bolo”, comentou Manoel. “A padaria nunca vai acabar, é o lanche rápido. Se você vai no mercado demora mais, a padaria sempre vai ter o espaço dela”, completou Mano.
Programa do Avesso de 23/08/2018