Podcasts
Beto Silva (20/09/2018) / 18177
Natural de Belém do Pará, Beto Silva veio para Criciúma e não queria seguir no rádio, mas acabou continuando neste caminho. São mais de 30 anos na área, além de trabalhar na televisão. A relação com a comunicação começaram logo cedo, aos dez anos, quando fazia propagandas em um carro de som com o seu tio. No Programa do Avesso o radialista falou sobre a carreira.
"No rádio tem dois tipos de ouvintes, o ouvinte da rádio e o ouvinte do comunicador. O ouvinte que não importa quem está falando e o ouvinte que muda de emissora se mudar o comunicador", disse. "Hoje para fazer sucesso no rádio não precisa ter uma voz forte, mas sim a comunicação. Antes tinha que ter uma voz empossada, talvez isso ainda tenha em cidades mais pequenas", completou.
No total passou por cinco emissoras de rádio. No início apresentava programas evangélicos e lia trechos da bíblia, uma função que gostava de fazer. Chegando em Criciúma, ganhou destaque logo cedo, conquistando o seu espaço. “Eu gosto de programa alegre, passando informação e com músicas, não é que eu não goste de entrevista, tem público para tudo”, destacou.
Ao longo destes anos o rádio foi passando por algumas mudanças, como a troca do AM pelo FM que ainda está acontecendo. “O velho rádio nunca vai morrer, ele vai se adaptando, tem que fazer essa fusão com a internet”. Quem continua o mesmo é Beto Silva. “Eu não sei se mudei muito não, sou o mesmo ainda. Às vezes fico preocupado, vejo muitos programas de rádio iguais, de manhã, de tal hora até tal hora, os entrevistados as vezes são os mesmos”, analisou.
Programa do Avesso de 20/09/2018