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Alex Maranhão (14/11/2018) / 18214

No Programa Do Avesso desta quarta-feira (14), Mano Dal Ponte e Pity Búrigo receberam Alexsandro Carvalho Lopes, o Alex Maranhão. O jogador do Tigre tem 33 anos e falou sobre suas experiências fora do Brasil, a relação com o Criciúma EC e sobre as dificuldades enfrentadas por um jogador de futebol.

“O mais difícil do futebol são as mudanças. Ter que se mudar, sempre tendo que se adaptar a um novo estilo de vida, um novo tipo de cultura, a maneira como o clube se importa e como se vive nas cidades. Esse é um lado bom e ruim. Bom porque você aprende, aprende novas culturas, novas crenças e conhece novos tipos de pessoas. E ruim porque você não consegue criar raízes”, contou.

Maranhão destaca a experiência no clube egípcio Ismaily em 2014 como uma das mais marcantes de sua trajetória. “Foi uma experiência única porque é uma realidade muito diferente da nossa. Me abismava muito ver que no nosso país e na América Latina uma violência muito grande. No Egito você via notas de R$ 5 nas rua e ninguém mexia. Lá as cadeias são vazias, porque a cultura deles é muito rigorosa em relação a isso”, revelou.

Ele comentou sua experiência no Shanghai Shenxin. “Fiquei um ano na China e é fantástica. É um país aberto. Tem gente de todos os lugares do mundo, por isso, a adaptação foi tranquila’, esclareceu.

O jogador afirmou que, em suas experiências internacionais, percebeu que o brasileiro é visto como ‘autoridade no futebol’. “Eles adoram o brasileiro, idolatram de uma forma fantástica. Eles tem o brasileiro como referência em futebol. Falar de futebol para eles e não falar de brasileiro é a mesma coisa que falar do Criciúma e não falar do Paulo Baier. O brasileiro tem essa essência, o DNA do futebol moleque e do futebol alegre”, comparou.

EM CRICIÚMA

Alex Maranhão contou sua história com o Criciúma EC. Ela revelo que morou por um ano no Estádio Heriberto Hülse. “Para mim é uma das coisas que mais me encanta e me fascina. Eu passei um ano torcendo pelo Criciúma aqui no Estádio. Aquilo ali me encantou. Meu pai, um ser humano fantástico e que eu admiro muito, me disse: Alex, um dia você vai voltar a vestir a camisa do Criciúma’”, detalhou.

Maranhão afirmou que queria voltar ao Tigre para dar sequência ao seu trabalho. “Eu já conhecia a história do povo do carvão, da luta de Criciúma. E eu fiquei muito feliz de receber o convite para retornar em 2016. Para mim é uma alegria e uma realização. Poucas pessoas sabem que eu vim morar em Criciúma com a minha família em definitivo, de tanto que eu gosto da cidade. Aqui escolhemos como a nossa terra, como o nosso lugar. Criciúma é o lugar que me recebeu do melhor jeito possível de todos os lugares que já joguei. É um lugar que traz paz”, disse.

Programa do Avesso de 14/11/2018

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