A mudança de candidato a prefeito pelo PSD foi uma "derrota sem urna" da candidatura de Arleu da Silveira.
Mas a culpa nao foi só dele.
É fato que Arleu não é popular, e tem algumas restrições, especialmente no ambiente politico, decorrente do tempo de "estrada" e pelo fato de ser o parachoque do prefeito Salvaro faz muito tempo.
Mas o barco começou a fazer água pela forma como ele foi definido candidato. Imposto de cima para baixo, sem discussão, sem negociação.
Depois, pelos fatos gerados a partir daí, a falta de habilidade mínima para evitar perdas e com agressividade que atropelou todos os limites do bom senso.
Em suma: sobrou soberba, faltou humildade!
Não do candidato, mas do seu entorno.
Numa campanha que se apresentava dificil não poderia perder, por exemplo, um ativo eleitoral como Acélio Casagrande, e da forma como perdeu.
E pior ainda do que a perda, foi a reação.
Resultado: o carro atolou, e a campanha emperrou.
Agora, se apenas trocar o motorista, e seguir tudo como d'antes, vai ser difícil fazer a virada.
É preciso mudar o jeito de fazer a campanha.
O modelo usado até aqui não deu certo.
Soberba nunca é boa aliada.
Humildade é fundamental.
E uma boa dose de respeito.
Isso passa por entender (e admitir) como está a situação e redefinir a rota.