A tragédia do Rio Grande do Sul não vai produzir prejuízos apenas no estado gaúcho, mas para todo o país.
Li um texto de um empresário gaúcho muito pertinente.
Ele projeta que o evento desencadeará um efeito cascata de consequências econômicas, sociais e políticas que se propagarão pelo tecido social brasileiro como um todo.
E acrescenta: o ônus econômico dessa calamidade não se restringe apenas ao Rio Grande do Sul.
Como um dos estados mais pujantes e contributivos à arrecadação federal, a paralisia temporária de sua economia e a necessidade de volumosos investimentos em reconstrução representarão um dispêndio extraordinário aos cofres públicos nacionais.
Isso, por inevitável, vai sobrecarregar as já combalidas finanças governamentais, dificultando a implementação de políticas públicas e investimentos em outras regiões e setores vitais.
Recursos previstos para obras e programas terão que ser redirecionados para recompor o estado gaúcho.
Mas por que não mexer nos quase R$ 5 bilhões "reservados" para o fundo eleitoral, que é "distribuído" em ano de eleição?
Depois, tem ainda o fundo partidário, que é permanente, todos os anos, em apoio à operação dos partidos.
E tem mais a fortuna das emendas parlamentares.
Por que os partidos e os políticos não abrem mão dessas fortunas, ou de uma parte pelo menos, pela gravidade da situação?
Nao dá para continuar com os políticos vivendo num mundo paralelo!
E não dá para deputado continuar preocupado apenas em lacrar nas redes, enquanto tudo isso acontece, literalmente ao lado.
Abaixo, comentário a respeito feito hoje na rádio Som Maior.