Fui duas vezes no teatro Elias angeloni no fim de semana.
Na sexta feira à noite, na peça do Odilon Wagner, "a ultima sessão de Freud", e no sábado o show do Fagner.
E gostei do que vi.
Primeiro, porque o teatro estava lotado nos dois dias.
E depois, gostei de ver como o teatro está bem cuidado, bem arrumado, limpo, bem iluminado, poltronas com cara de nova.
Teatro está sob nova direção, gestão privada, numa concessão feita depois de processo de licitação.
O que vi aponta para um novo tempo no teatro, de boa movimentação com apresentações culturais
A esperança é que o "nosso teatro" volte a fazer parte da agenda e do roteiro de grupos e artistas nacionais quando vem para o sul do país.
Isso não representa julgamento de gestões anteriores do teatro, mas é que a gestão pública tem limites que a gestão privada não tem.
E a gestão privada tem relações que a gestão pública não tem.
A mudança pode ser entendida a partir daí.
Mas, enfim, a confirmar a boa iniciativa de repassar para a gestão privada o teatro Elias angeloni.
Ele não foi privatizado, não foi vendido, apenas passou a ter gestão feita por uma empresa privada, que já mostra bons resultados logo nos primeiros dias.
E que continue assim, que continue avançando.
De outro lado, vale registrar que o teatro foi construído no início da década de 80.
Foi uma das obras marcantes do primeiro mandato de Altair Guidi como prefeito.
E está até hoje sendo útil, cumprindo o seu papel, e causando boa impressão, com ficou patenteado nas considerações elogiosas feitas pelo ator Odilon Wagner, ao falar ao publico na sexta-feira, logo depois da sua apresentação.
Quando Altair fez o teatro, disseram que era maluco por investir tanto em um teatro. Poderia ter feito mais asfalto!
Mas, o tempo mostra que ele estava certo.
E muito certo.
Ou, que os malucos, e os loucos, é que mudam o mundo.
Porque fazem o que os ditos normais não tem coragem, nem disposição de fazer.