O vereador licenciado, Arleu da Silveira, secretário-geral da prefeitura de Criciúma, não vai acompanhar o prefeito Clésio Salvaro na migração ao PSD no ato estadual programado para o dia 26 de junho.
Ele vai continuar no PSDB e comandando a principal secretaria do governo de Salvaro.
Na verdade, Clésio deve filiar sem levar ninguém do seu grupo de apoio.
A filiação de Arleu e o "exército tucano" no PSD está projetado para março de 2024.
No caso de Arleu, a justificativa é que se for agora terá que renunciar o mandato de vereador, o que não lhe agrada.
Mas, a decisão de programar para março está ligada à definição do candidato a prefeito.
Clésio quer Arleu candidato. Mas, Ricardo Guidi, deputado federal e presidente do PSD em Criciúma, também quer ser o candidato.
Levar Arleu agora seria instalar uma disputa interna no partido, que pode ser desnecessária.
Por isso, o processo está programado em dois tempos.
Primeiro, a adesão de Clésio, o principal político do Sul doEstado, num ato estadual, onde ele será o centro de todas as atenções.
Outros nove prefeitos deverão se filiar, mas Clésio será a "estrela maior".
A partir daí, acontecerão articulações internas e acomodações.
De um lado, Salvaro e aliados do PSD vão trabalhar para consolidar Arleu como melhor candidato.
De outro lado, Guidi vai se empenhar para ser a melhor opção.
Pelo meio, vão trabalhar os operadores do consenso, tentando um acordo entre Clesio, Guidi, Arleu e o deputado Julio Garcia, deputado estadual do PSD em Criciúma, que tem o comando político do partido no Sul.