No dia 9 de dezembro de 2020, a presidência do Tribunal Especial de Julgamento do segundo pedido de impeachment contra o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), decidiu suspender a sessão de votação do relatório, que estava marcada para cinco dias depois.
Com a decisão, foi atendido pedido do deputado Valdir Cobalchini, MDB.
O segundo pedido de impeachment trata do caso dos r$ 33 milhões pagos pelo Governo do estado para compra de respiradores que nunca foram entregues.
O deputado entendia que os membros do Tribunal Especial deveriam ter acesso ao inquérito feito pela Polícia Federal sobre o caso dos respiradores e os r$ 33 milhoes que foram pagos sem a entrega dos equipamentos.
Já estamos na segunda quinzena de fevereiro, e não há previsão de nova data para sessão de votação.
Nesta semana, o deputado Cobalchini sugeriu que os membros do Tribunal especial aguardem decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre o caso.
A indefinição, no entanto, está motivando questionamentos e duvidas nos meios juridicos e políticos do estado.
Afinal, o primeiro processo, que absolveu o Governador, teve julgamento muito rápido.
O caso dos respiradores é considerado mais delicado. Oferece mais risco ao Governador.
Afinal, Governador é ordenador primário e o seu Governo repassou r$ 33 milhões para uma operação que foi um golpe praticado contra o erário público.
Nadando de braçada
O que era especulação, projeção, acabou se confirmando. O prefeito Clesio Salvaro está começando novo mandato com uma bancada de apoio de 12 votos na Câmara de vereadores, de um total de 17.
A confirmação se deu na votação do projeto para devolução ao ex-proprietários da áea do Morro do Céu. Um projeto polêmico.
Foram dados 10 votos em plenário a favor do projeto do Prefeito.
Mas, a vereadora Geovana Benedet, PSDB, que estava presidindo a sessão, não votou, nem o presidente, vereador Arleu da Silveira, PSDB, que estava viajando.
São os dois vereadores mais ligados ao Prefeito.
E se for preciso, o prefeito ainda pode atrair mais um ou dois vereadores, e chegar aos 14.
É a maior base de apoio que Salvaro ja teve na Câmara desde o seu primeiro mandato como prefeito da cidade.