Quando foi candidato, Carlos Moisés participou dos dois debates que fiz na Rádio Som Maior. Deixou boa impressão (e registrei isso à época) pela maneira de se expressar e pelo conteúdo.
Moisés eleito governador, fiz uma das suas primeiras entrevistas na residência oficial, com 1 hora de duração. De novo, deixou boa impressão.
Depois, participei de coletivas e o entrevistei várias vezes. A última, no Balneário Rincão, faz poucos dias, quando foi assinar liberação de recursos.
Dúvida zero, no entanto, que a entrevista de hoje, ao vivo, na Rádio Som Maior foi a melhor e todas.
Upiara Boschi e eu interpelamos Moisés por quase 1 hora, e ele respondeu tudo, de forma objetiva, não tergiversou em momento algum.
Sobre o caso dos respiradores, ele ajustou o discurso, falando apenas do caso em si, e dando as justificativas que são do entendimento de qualquer cidadão.
Da mesma forma, no caso do uso da aeronave do estado.
Ficou a impressão que os adversários terão que trazer fatos novos se quiserem explorar os assuntos na campanha.
Na política, o Governador reafirmou intenção de ter o MDB como aliado, e rasgou elogios ao ex-prefeito de Joinville, Udo Doheler, que pretende ter como vice.
Os seus aliados no MDB estão trabalhando para isso. Na terça-feira, os deputados estaduais do partido devem lançar candidatura do ex-prefeito para vice de Moisés.
O Governador disse também que quer o PSDB na aliança, e na chapa, mas que só deve ter a vaga de suplente do senado e posterior participação em eventual governo para oferecer.
O MDB, se confirmar apoio, deve indicar vice e senador.
Moisés ainda falou das obras que estão sendo feitas e projetadas no sul, repetiu que enxugou o estado e que representa o fim das oligarquias no poder.
Enfim, mostrou-se preparado para falar do seu governo, e para a campanha.
Abaixo, a entrevista na íntegra.