Jô era atacante do Corinthians.
Jogador que tinha história no clube, era ídolo.
Até que um dia o time jogou mal, perdeu, ele saiu do jogo e foi para uma roda de samba, confraternizar com os amigos.
A torcida ficou indignada.
A diretoria e a comissão técnica não aceitaram.
O ambiente pesou.
Porque ele não demonstrou ter sentido a derrota.
Para ele, tudo bem.
Ganhar está bom, perder faz parte.
Bater a meta ou não, para ele tudo igual.
Isso é não ter compromisso.
Transfira a situação para sua empresa.
Qual o nível de comprometimento do seu time?
Bateu a meta, tem que comemorar. Porque as vitórias devem ser comemoradas.
Mas, quando não bate a meta, segue tudo igual?
Não tem o sentimento de derrota no time?
Tem alguma coisa errada!
Se está com a meta batida, pode ir pra roda de samba. Pode ir pescar.
Pode dedicar mais tempo para a conversa com o parceiro ao lado sobre a balada, o jogo de ontem, o filme.
Mas, se não está cumprindo o projetado, não chegou na meta, que fique até o último minuto da sua jornada, ou um pouco mais.
Que busque novos negócios, novas entregas, novas possibilidades.
Só descanse na hora em que sua meta estiver batida!
Isso é comprometimento.
É vestir a camisa.
É estar integrado, e entregue.
Assim como o time de futebol, a empresa precisa de jogadores que vibrem com as vitórias, mas que sintam as metas não batidas como derrotas, e as derrotas como suas.
E que sofram com isso, e que não aceitem.
Vão aparecer aqueles que vão transferir a responsabilidade pela meta não batida.
É o sinal de celular que não é bom, a crise, a cadeira que é dura, a mesa que está baixa, o sol, o calor, o frio, a janela.
Para estes, lembre Henry ford, que disse:
Não encontre defeitos, encontre soluções. Qualquer um sabe queixar-se.
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