Ontem uma foto do governador Moisés num ato político com a foto do Lula viralizou nas redes.
Mas, era fake.
A foto tinha sido montada.
O governador não esteve em nenhum ato que tivesse imagem do Lula.
A imagem tinha sido montada para vincular o governador ao Lula, e desgastá-lo no time de eleitores de Bolsonaro.
Em seguida, foi esclarecido que era fake.
Mas, será que todos que receberam a primeira foto, a primeira informação, receberam a segunda?
E quantos que receberam as duas e que vão acreditar só na primeira?
Detalhe:
A distribuição da foto fake foi feita pelo gabinete de um deputado.
Juntando tudo isso, imagine o que vem pela frente.
A campanha está apenas começando.
Todos ainda estão relativamente comportados.
O caldeirão ainda não ferveu.
A mostrar que é possível projetar que a campanha deste ano vai ser uma festa de fake news.
De todos os tipos.
Contra tudo e contra todos.
Infelizmente.
Quando eu cito esse caso de ontem, não é pelo Moisés, é pelo fato, é pelo fake, que é crime.
Mas, virou prática comum.
Tem gente que fica o dia todo, e todo o dia, só espalhando esse tipo de coisa.
E depois, muita gente que passa adiante sem saber que é fake
Porque não checou, não conferiu.
Mas, passe adiante.
É uma irresponsabilidade de quem faz, é criminoso.
Mas está aí.
As redes sociais estão tomadas por isso.
É preciso estar ciente disso e checar cada informação.
Principalmente, antes de passar adiante.
Fake news é uma praga, que precisa ser combatida.
E a melhor forma de combater é não dar crédito, é não alimentar.
Estes que vivem espalhando fake news dizem que as redes sociais e a internet são a salvação.
Só que as redes sociais foram contaminadas pelas milícias do fake news.
Viraram espaço sem controle, sem respeito, sem compromisso. E perdem credibilidade a cada dia.
Então, um pé atrás com tudo que vem pelas redes, com aquelas notinhas produzidas. Pode ser fake.
Cheque antes, tire a limpo, procure saber o que é fato e o que é fake.
Procure a verdade, trabalhe com a verdade.
Porque se você assimila fake como fato, e passa adiante, você também perde o crédito.
Ouça o editorial completo: