O Procurador da República Fabio de Oliveira, Ministério Público Federal, disse hoje na rádio Som Maior - "se o problema do curso de medicina do campus da UFSC em Araranguá for causado por redução de orçamento, ou corte de verbas, não há o que fazer sob ponto de vista jurídico ou administrativo".
Neste caso, o movimento para tentativa de reversão do processo terá que ser pelo encaminhamento político.
E pelo que está posto, tudo indica que o problema que pode levar à paralisação do curso é desdobramento dos cortes no orçamento da Universidade, que impedem novas contratações de professores e técnicos.
Sendo assim, e seguindo o raciocínio do Procurador, a solução dependerá do envolvimento efetivo dos políticos da região.
Mas, há uma outra possibilidade de solução. Que pode ser mais rapida, e fácil. E está "ao lado".
A reitora da UNESC, Luciane Ceretta, encaminhou correspondência para o Reitor da UFSC, Ubaldo Balthazar, e ao prefeito de Araranguá, Cesar Cesa, presidente da ACIVA, Beto Sasso, e ao deputado Jose Miton Scheffer, lider do Governo Moisés na Assembléia, colocando a UNESC a disposição.
Em síntese, está oferecendo expertise de 20 anos da UNESC formando médicos.
Como encaminhameto prático, a UNESC pode ser contratada para resolver.
Nem precisa contratar novos profissionais por concurso, o que demandaria tempo e peso na folha da universidade pública. E seria mais ágil.
UNESC tem estrutura pronta e locais apropriados para estágios e práticas.
Numa ação regional, com envolvimento de deputados, prefeitos e representantes do setor produtivo, o Governo do Estado pode ser envolvido.
O Estado pode fazer um convênio com a UFSC, e a UFSC fazer um termo de prestação de serviços com a UNESC, que é uma fundação, com sede em Ararangua e tem em Criciúma curso de medicina conceito máximo no MEC.
E pronto. Estaria resolvido.
Então, por que não?