Incêndio pode acontecer em qualquer edificio.
Mas, o que aconteceu no centro cultural Jorge Zanatta foi muito mais que um incêndio.
Foi mais um fato, inserido num processo de longo abandono e desleixo em relação a um prédio historico.
Tratando por aí, o abandono é muito mais grave do que o incêndio.
Por sinal, Inexplicável o abandono!
Iara Gaidzinski foi a ultima autoridade pública a tentar recuperar o prédio.
Ela se empenhou para isso. Mas, foi tragada pela burocracia e a falta de vontade de quem tinha poder de decisão na gestão pública.
Henrique Packter, primeiro presidente da Fundação Cutural de Criciúma, que transformou o prédio em Centro Cultural, estaria esperando sentado até agora se dependesse de "ordem oficial" para fazer o que pretendia.
A quem perguntar, ele vai dizer que primeiro "invadiu" o prédio, passando a ocupar o seu lado "direito". Só depois foi a Brasíia e, aproveitando das suas relações pessoais, conseguiu liberar o prédio para uso do municipio.
Os gestores que comandaram Criciúma nos útlimos anos não tiveram interesse em recuperar, restaurar e usar aquele prédio com o centro de cultura da cidade.
Não deram ao assunto a importância que ele merece.
E nem se preocuparam quando o prédio começou a cair aos pedaços. Nem quando começou a ser "hostel" de drogados e moradores de rua.
O incêndio foi apenas conseqüência de tudo isso!!