Uma das marcas do Governo Moisés era o uso do Pix.
Repasse de recursos por Pix.
Sem burocracia, agilidade, pontualidade.
Mas, passou. Mudou.
Não é mais assim.
Mudaram as regras.
Por causa disso, os depósitos estão atrasados.
Como desdobramento, as obras podem parar.
Em Criciúma, a obra de macrodrenagem no Pio Corrêa, pode parar.
Porque o Governo está atrasando o repasse de recursos.
Como se trata de uma obra 100% com recurso do Estado, se não for feito o repasse do recurso, pode parar.
A empreiteira já comunicou a Prefeitura.
Na prática, o Estado está mudando as regras para liberação de recursos depois do jogo iniciado.
Agora estão exigindo dos municípios mais documentos burocráticos.
Iniciaram com o Pix e agora estão agindo como se todos os instrumentos de repasses fossem convênios comuns.
Não pode ser assim.
Mudar a regra durante o jogo sendo jogado, sempre dá problema.
Expectativas foram criadas nas cidades.
As obras foram anunciadas e estão sendo esperadas.
Obras estão em andamento, não podem parar.
Imaginem a confusão se a obra no Pio Corrêa parar como está?
Mas, o risco é real.
Antes, para se ter uma ideia, eram necessários apenas quatro documentos para liberação das parcelas e agora são 14.
Na prática, fecharam as torneiras.
Os repasses estão atrasados, e se não pagarem entre hoje e amanhã vai virar o mês e aí próximos pagamentos só no final de setembro.
Em princípio, isso é com todas as prefeituras.
E o pior ainda é com o plano mil.
A tradição aponta que a exigência de mais documentos durante o processo em curso só acontece quando não se tem mais dinheiro ou por questões políticas, aí escolhe-se quem vai receber.
A saber, qual a situação neste caso.
Uma das duas, ou as duas.
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