Dóia Guglielmi foi a Florianópolis para tratar da sua candidatura a deputado e voltou mais candidato do que antes. Ele me disse que é candidato e que não desiste. Se o Acélio Casagrande manter a sua candidatura, vai no voto.
O Dóia empurrou a decisão para Clésio Salvaro que é o maior líder do partido na região. O Clésio, por sua vez, chamou uma reunião com os outros dois prefeitos do PSDB na Amrec: Rogério Frigo, de Nova Veneza, e Franqui Salvaro, de Siderópolis, além do Waguinho Espíndola, presidente do partido em Criciúma.
Acélio e Dóia estão com decisão firmada. Talvez tenha que ir no voto ou uma decisão de cúpula. O PSDB já tem dois candidatos: o Aroldo Frigo, de Nova Veneza e a Geovana Galatto, de Cocal do Sul.
Da estrutura do governo de Criciúma, Acélio é candidato, mas Dóia tem os apoios por fora, e até no governo. Pode ser que a decisão saia no voto.
A decisão do Dóia até surpreendeu porque a leitura dos bastidores é que ele ia para Florianópolis e voltaria menos candidato, mas voltou mais candidato.
Hoje, na série de entrevistas com os presidenciáveis, falamos com o Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde.
Ele tem aqueles que o odeiam e os que o apoiam, que aplaudem pelas suas posições contra o Governo Bolsonaro. Aqueles que não estão nem de um lado nem de outro e reconhecem a sua condução no início da pandemia.
Ele, que é candidato pelo DEM, que se tornou o União Brasil a partir da fusão com o PSL. Há possibilidade de composição com o Sérgio Moro ou com o Ciro Gomes. Mandetta mostrou na entrevista que é equilibrado, calmo, bom de conversa e que pode contribuir com o processo.