O advogado de defesa do prefeito Clésio Salvaro, Cesar Ruiz de Abreu, descartou qualquer possibilidade de "interferência política" na prisão do prefeito de Criciúma.
Em relação à desembargadora Cinthia Schaefer, que decretou a prisão, ele disse que convive com a desembargadora faz pelo menos 30 anos e arrematou:
"longe de ter qualquer tipo de suspeita em relação a desembargadora".
Em relação ao Ministério Público, assegurou também não teve interferência política.
As afirmações foram feitas na entrevista coletiva concedida hoje à tarde por ele e mais dois advogados da equipe de defesa de Salvaro. Giovani Dagostim e Alexandre João (no áudio abaixo, trecho da afirmação do advogado).
Foi o prefeito Salvaro quem acusou interferência política na sua prisão.
Ele disse textualmente em vídeo que gravou quando os politiciais chegaram na sua casa, que foi o governador Jorginho Mello quem mandou prendê-lo para que não participasse da campanha para Vaguinho.
Dias depois, a sua filha, Carol Salvaro, afirmou em discurso durante manifestação contra a sua prisão:
"Jorginho, o pai está lá só para esquentar a cama pra ti, porque quem vai pra lá é tú"
Até hoje, muitos apoiadores do prefeito afastado sustentam que a prisão foi "obra" do Governador.
O advogado Cesar de Abreu disse ainda que, pela decisão da desembargadora, não há qualquer impeditivo para sua participação em atos públicos.
Mais tarde, a assessoria da campanha de Vaguinho informou que ele deve entrar na campanha a partir de segunda-feira.
Abaixo, comentário a respeito feito na rádio Som Maior, com mais detalhes da coletiva.