O Pronampe virou uma "pegadinha".
Com o Juro nas alturas, acabou complicando empresas socorridas na pandemia.
Com a nova alta na taxa de juros, a corda apertou mais um pouco no pescoço de quem aderiu ao programa. Muita gente está quebrando, e muitos outros vão quebrar.
Pronampe foi criado em 2020 e tornado permanente em 2021
Veio para salvar micro e pequenas empresas na pandemia de Covid-19.
Mas, acabou aumentando o risco de fundo do poço para muitos pequenos negócios.
Na época dos primeiros empréstimos, em junho de 2020, o Pronampe tinha uma das menores taxas de juros do mercado:
era a Selic (que estava em 2,25% ao ano) , mais 1,25% ao ano de juro, resultando numa taxa total de aproximadamente 3,5%. Fácil. Ótimo negócio.
Quando o programa foi reeditado em caráter permanente, início de junho de 2021, o custo do financiamento já subiu. Selic estava em 3,5% ao ano, e acrescia de mais 6% ao ano, resultando em juros totais de 9,7% ao ano.
Praticamente 10%. Sinal de alerta acioando.
Hoje, juro total do Pronampe está encostado em 20%
As empresas endividadas, ficaram bem mais comprometidas, e ameaçadas.
Por isso disse que o Pronampe virou uma pegadinha.
É urgente um olhar para o Pronampe.
O seu custo aumentado com os frequentes reajustes nos juros, arrebenta com a estratégia financeira das micro e pequenas empresas, que são a grande maioria do setor produtivo.
E tem que agir logo.
Enquanto ainda há sinal de vida entre pequenos empreendedores devedores do Pronampe.
Abaixo, comentário completo, com mais detalhes, feito na rádio Som Maior: