O deputado federal Jorge Boeira, PP, é contra a adoção do “distritão” e do fundo de campanha com recursos públicos, previstos na reforma política em vias de ser votada no Congresso, mas não condiciona o seu projeto ao que for aprovado. O seu “plano de vôo” está definido.
Boeira é candidato reeleição e está em campanha.
Diz que estendeu sua base de atuação política e que hoje está praticamente “estadualizado”, o que o faz acreditar que sua reeleição é plenamente viável.
Mas, Boeira também está acompanhando de perto as articulações para possíveis alianças e composição de chapas para a eleição majoritária de 2018. Ele se colocou à disposição do partido para qualquer posição na majoritária.
Já foi sondado, e admitiu, ser vice de Gelson Merisio, no caso de aliança PSD-PP.
Também pode ser o vice de Paulo Bauer, se a aliança do PP for com o PSDB.
Mas, tem uma terceira opção, que é complicada.
Se não se viabilizar aliança com PSD, nem PSDB, o PP ficaria isolado. Pode até ter que disputar com chapa pura.
Boeira não se assusta. Registrou no partido que aceita ser o candidato a governador, mesmo que seja em chapa pura.
Ele aposta que a eleição de 2018 será do “novo”, que o eleitor vai exigir renovação, e que tem condições de cumprir o papel.
A definição, só em 2018. Mas, o quadro começará a ser pintado a partir de segunda-feira, com a eleição da nova executiva estadual do PP.
Esperidião Amin, atual presidente, candidato a reeleição, deve disputar com Silvio Dreveck, presidente da Assembléia. Os dois darão encaminhamentos bem diferentes ao partido.