Dois fatos nacionais que interferem aqui.
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com o presidente do PL e confirmou a filiação. Vai se filiar no dia 22. Outra decisão, Sérgio Moro, o comandante da Lava Jato, ex-ministro da Justiça, filiou no Podemos e é candidato a presidente.
Bolsonaro no PL vai fortalecer a candidatura de Jorginho Mello a governador. No mapa de candidatos a deputado, a Julia Zanatta é candidata e o Daniel Freitas, bolsonarista desde o começo diz que vai onde o Bolsonaro for. O Jorginho Mello já disse que quer todos. O PL está tendo conversa com o Jessé Lopes para ir para o partido. A intenção do Jorginho é levar todos os bolsonaristas.
Tem a Julia a federal, o Márcio Búrigo a estadual. Vai entrar o Daniel, interfere para federal e o Jessé, se entrar, interfere nas candidaturas para estadual.
Sérgio Moro foi ministro, mas sempre com ar técnico, agora é político. Uma definição que pode ser dada é que ele não é nem Bolsonaro, nem Lula. Quem é Sérgio Moro não vota no Lula e nem casa com Bolsonaro. Moro é um nome respeitado por uma parcela da sociedade. Alguns falam em chapa Moro Mandetta. Ex-ministros de Bolsonaro, hoje contra Bolsonaro. Mandetta é mais político, saiu do governo sem chutar a porta. Moro saiu chutando, denunciando, talvez por falta deste traquejo político.
Fortalece o Podemos em Santa Catarina. O partido passará a ser assediado para chapa majoritária. Pode consolidar o Paulinho Bornhausen a governador ou vice. Vai fortalecer a ex-vereador de Criciúma Camila Nascimento e o Coronel Cosme a deputados. Dividindo palanque com Bolsonaro ganham corpo.
O ex-presidente Lula está tentando ter o Alckmin como vice, assim ele dá uma guinada para o centro. Em Santa Catarina fortalece quem está colocado nele, O Jorge Boeira vai estar com Lula, basta ver se o PT estará com ele ou vai ter candidato próprio.