O delegado Vitor Bianco denunciou o agressor do empresário Olvacir Fontana por lesão corporal. Havia expectativa que denunciasse por tentativa de homicídio. Afinal, quando alguém golpeia por trás, o atingido/vitima cai desacordado, bate com cabeça no chão, de frente, quebra quatro dentes, e, com ele desacordado, o agressor passa a desferir chutes na cabeça, não é apenas uma agressão. Os dois não estavam frente a frente, discutindo.
Faz poucos dias, um cantor brasileiro que deu um soco em alguém, na Argentina, o agredido caiu, bateu com cabeça no chão, e morreu.
Mas, o curioso foi o delegado ter dito que o caso teve maior repercussão porque se tratava de um empresário.
Com todo o respeito, nada a ver. Tal afirmação faz lembrar aquela parcela da sociedade que nutre um sentimento anti empresário, anti rico. O que é lamentável. Ninguém deve ter pre-disposição contra esse ou aquele por ser rico ou pobre, empregador ou empregado.
Ao tentar susentar a sua "tese", o delegado disse que a policia faz diferente, trata todos os casos da mesma forma e citou o caso da menina Keniffer, que teve da policia toda a atenção, mesmo sendo uma pessoa humilde, simples. E isso é fato.
Mas, esqueceu o delegado que a mídia também deu destaque especial aquele caso, igual ou maior que o do Fontana. E o fez por se tratar de um caso grave.
Enfim, a agressão ao Fontana teve a atenção que teve por se tratar de um caso grave, uma agressão violenta, covarde (porque foi pelas costas), que colocou em risco a sua vida.