O sucesso do Parque das Nações conferiu ao prefeito Clésio Salvaro uma nova vocação para os seus governos. Ele gostou de fazer parques, tanto que avançou, em modelos semelhantes, para o dos Imigrantes, no Rio Maina, e o Centenário, ontem entregue. Salvaro não vai parar por aí. Ele nos confidenciou ontem, minutos antes de descerrar a placa de homenagem a Altair Guidi, que quer cercar a Praça do Congresso. “A grande maioria dos que residem ali conhecem o Central Park, em Nova York, e sabem que ele só deu certo pois é fechado, é organizado, oferece segurança e a gente defende isso”. Mas a posição não é unânime nem no Paço. A secretária Kátia Smielevski fez comentários contrários, e a comunidade também se divide, isso foi conferido em uma pesquisa de opinião feita na vizinhança. Mas Salvaro vai insistir, tentará convencer a população e dar esse jeito, com horário para abrir, para fechar, com investimentos e semelhanças a alguns dos itens já presentes nos demais parques.
Canetaço
Salvaro vai oficializar hoje a rescisão de dois contratos referentes às obras do Parque Centenário. Um deles, o da empresa que era responsável por instalar as grades. O serviço ficou incompleto, há pontos abertos, e faltaram os portões também. Outro é o da contratada para plantar a grama, pois locais do parque estão no chão batido, como confirma a foto da tarde passada. Sobre as grades, eram 23h da véspera da inauguração e várias delas estavam sendo colocadas no parque. O prefeito não gostou.