O suplente de vereador Diego Goulart, DEM, está colhendo assinaturas para protocolar na câmara de vereadores projeto de iniciativa popular para cortar para menos da um terço os salários de vereadores de Criciúma.
Hoje os vereadores recebem r$ 9,6 mi/mês e pela proposta cairia para r$ 2,6 mil/mês, que é a renda per capita do criciumense de acordo com o IBGE.
O projeto também pretende reduzir o número de assessores na câmara (de dois para um, por vereador), e alterar também (para baixo) os salários do prefeito e do vice.
É possível prever que não terá “vida fácil” o projeto. Primeiro, porque será preciso (por exigência de lei) conseguir quase oito mil assinaturas de eleitores do município (hoje tem apenas 1 mil).
Depois, porque os vereadores que estão na câmara é que vão votar, e eles não tem simpatia nenhuma pela matéria.
Mas, independente de o projeto ser aprovado ou não, é importante que tudo isso seja discutido.
Não para desviar o foco de nada. Todas as questões da ordem do dia devem continuar merecendo atenção. Mas, na fase que vivemos no país, e na cidade, a transparência deve ser compromisso de todos os agentes púbicos.
Depois, porque vereador não é profissão. É função de representação.
Então, está de acordo o salário de quase r$ 10 mil/mês?
Está de acordo, assessores nomeados pelos vereadores (dois, pelo menos, por vereador) com salários de r% 5 mil?
Pelas contas de Diego Goulart e o grupo que está trabalhando com ele na proposta, a economia nos cofres públicos de Criciuma seria de r$ 15milhões se o projeto for aprovado.