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De molho desde março e a "luz alta" do Tocha

Pode estar indo para o fim, mas ainda não acabou

Por Adelor Lessa 21/10/2020 - 06:06 Atualizado em 21/10/2020 - 06:39

O Tocha, campeão de bicicross, tem uma bela história de vida.
De persistência, fé, energia, e muitas vitórias

Pois, ele me mandou mensagem:
"Sentimos tua falta na inauguração do Instituto John Bike".

Eu respondi:

"Não fui lá e e nao fui a nenhum evento desde março.  Por causa da pandemia".

Gostaria muito de ter ido, pelo projeto do João Chicken, que indealizou o Instituto, e pelas bandeiras que estão inseridas.

Mas, desde março não vou a nenhum evento, nenhum restaurante, nenhum bar.

Porque penso que devo me cuidar e preservar também os que vivem comigo ou em torno de mim.

Minha mulher, meus filhos, a neta, os genros, a nora, os meus companheiros de trabalho.

Muitos amigos me cobram por isso. Alguns até ficam brabos.

Não fui a festas que gostaria de ter ido. Muitas.
Mas, penso que me preservar é o que ainda devo fazer.

E sei que muita gente está fazendo assim.
Parece ser o certo, o adequado, o que deve ser feito.

Mas, também sei que tem muita gente que já abandonou as regras. Chutou o pau da barraca.

Recebo fotos e videos todos os dias de pessoas aglomeradas, sem mascara, sem cuidado nenhum, como se não tivesse mais restrição nenhuma.
Em condomínios, parques, na beira da praia, no calçadão.

E eu sei que tudo isso cansa, estressa, que ninguém mais aguenta. Dá até uma deprê.

Mas, ainda é necessário. Um pouco mais.

Parece estar indo para o fim, mas ainda não acabou. O risco ainda existe. O perigo ainda está por aí.

Por isso, vamos segurar mais um pouco.

Usa mascara, passa álcool gel, e faz distanciamento.

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