O sábado começou com a especulação em torno de um decreto assinado pelo prefeito Clésio Salvaro tratando da retomada da circulação de ônibus em Criciúma.
A partir das primeiras informaçoes dadas a respeito, e pela forma como foi dito, acabou gerando a expectativa que os ônibus estariam, pelo decreto, liberados para circular a partir de amanhã, segunda-feira.
Mas, o presidente da ACTU, Everton Trento, que estava fora da cidade e não sabia do decreto, quando ouvido pela Som Maior, ainda pela manhã, matou a charada.
"O decreto diz que as empresas tem que operar na segunda-feira", perguntou. "Não, não diz disso, não cita nenhuma data", foi a resposta.
E ele arrematou: "Então, nós não vamos voltar". Ponto final na especulação.
Na real, o decreto do prefeito Salvaro trazia regras a seguir quando o sistema voltar.
O prefeito estimulou os empresários a retomar a operação, mas não determinou o retorno no decreto. Simplesmente porque sabia que seria um decreto facilmente derrubado.
Um ato do governador não pode ser suplantado pelo de um prefeito. Isso é basico no direito.
Como adicional, o Ministério Público Federal anunciou: "Gestor público que afrouxar isolamento sem respaldo, pode sofrer sanções".
O empresários vão continuar monitorando a situação de Joinville, onde os empresários conseguiram uma liminar na justiça para operar a partir desta segunda-feira.
Se a liminar não for derrubada pelo governo do estado, e os ônibus forem para as ruas, os empresários de Criciuma devem seguir o mesmo caminho.
Aliado a isso, os empresários estão em sintonia com o sindicato estadual das empresas de ônibus, que trata do assunto, e passa as orientações.
Pode ter alguma novidade durante a segunda-feira, mas nada antes das 10h.