No dia 17 de março de 2020, o governador Carlos Moisés decretou situação de emergência em todo o estado e mandou fechar tudo para evitar a propagação do coronavirus.
Depois de amanhã faz um ano, e a situação está muitas vezes pior. Santa Catarina vive um colapso na saúde por causa do coronavirus.
Na época, Moisés decidiu sozinho. Todos obedeceram.
Depois, o Governador foi afastado, quase cassado, e ainda está ameaçado.
Está marcado para no dia 26 o julgamento do seu processo de impeachment.
Hoje, o governo Moisés está mais frágil, suscetível a pressões. Ficou vacilante.
Dá um passo para a direita e um passo para a esquerda, um passo para a frente e um passo para trás.
E a fragilidade do governo do estado faz aumentar a confusão.
Ameaçado, acuado, o governo não agiu em dezembro, janeiro e fevereiro, e a pandemia explodiu.
Documentos comprovam que o governo do estado foi alertado oficial e formalmente em dezembro sobre colapso na saude.
Dois meses após o alerta, em meados de fevereiro, SC atingiu o limite máximo de internações
Agora, Santa Catarina tem os piores números do país em relação à pandemia.