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Uma cidade da região, aqui, por perto, está trazendo de fora uma indústria com faturamento de R$ 1 bilhão. Daqui a alguns dias os dados virão à tona. O importante é o fato gerado. Uma indústria que sai do centro do país e vem pra cá. Foram criadas condições para isso. Políticas públicas criadas, com diferenciais e vantagens. Aqui foi oferecido o que não é oferecido ali, acolá. Ninguém sai de lá e vem por nada. Ah, por ter estrada com asfalto. Lá tem. O que pode atrair uma indústria de lá para cá? Os diferenciais. A mostrar que é possível. Nada é fácil, mas é possível.
Municípios daqui podem sim atrair grandes e novos negócios, mas o município tem que se tornar atraente. Indústria nova traz dinheiro novo, calibra o PIB e a capacidade de compra de quem vive na cidade. Indústria cria empregos novos, movimenta a economia. Criciúma esteve na quarta posição no rateio de ICMS pelas indústrias. Lá na década de 70. Criciúma era importante polo industrial. As empresas que estão hoje em Criciúma estão, via de regra, bem atendidas, tem a Casa do Empreendedor, o tempo para abrir empresa nova diminuiu, o prazo de licença encurtou, tudo certo. Mas isso é manutenção do que está aí, não avança, mantem.
A cidade está virada num canteiro de obras, importante, grandes obras. Há um volume histórico de investimentos sendo feito, importante, vai melhorar a mobilidade para quem vive e trabalha aqui. De novo, é tratar da manutenção do que tem aqui. Mas tem que ir além, avançar. Criciúma já foi a quarta economia, hoje se aproxima do décimo lugar. Criciúma está em décimo lugar na geração de empregos em Santa Catarina. Criciúma está, na geração de empregos, atrás de Fraiburgo, Itapema e Palhoça.
Continuando, para dar a volta e estar lá entre os cinco, entre os seis, é preciso criar condições para atrair indústrias novas, que traz dinheiro novo para comércio, compra de veículos, apartamentos, alimentos, compras em geral. E vai criar e atrair empregos.
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