22 de março, dia mundial da água.
Data referência instituída pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, a ONU.
É preciso falar de água.
Todos os organismos vivos na Terra dependem da água para sustentar sua existência.
Mas, hoje ainda no mundo uma em cada sete pessoas não tem acesso à água potável.
Além disso, o crescimento da população global e a mudança nos padrões de consumo levam a uma maior demanda por recursos hídricos.
Falar em agua tem muito a ver com a região onde vivemos.
A região tem como uma de suas marcas a contaminação da água.
Já foi muito pior.
Depois de muita briga, movimentos, e esforços de várias frentes, a situação melhorou.
Memso assim, buscando um termo usado pelo Governador Jorginho, ainda não está lá essa belezura.
Longe disso. Há muito a ser caminhado.
Os comitês das bacias da região tem muito trabalho feito, mas muitas queixas, reclamações, sugestões, pedidos, e planos. Muitos planos, muitas idéias.
Na prática, Comitês pouco ouvidos, e muito pouco atendidos.
Ainda hoje, em Nova Veneza tem poluição em riacho, com peixes aparecendo mortos.
Em Criciúma, no bairro são Simao, mau cheiro é forte porque jogam esgoto no rio.
Em Forquilhinha formam-se ilhas de rejeitos no rio, atrapalhando o curso d’água.
Tem registros de lixo, sujeira, esgoto, resíduos, ainda jogados no rio pela cidade e por toda a região.
Tem registro de produtos químicos usados na agricultura e que vão para os rios e riachos, causando problemas diversos.
Um roteiro a partir das nascentes, e por toda a extensão dos mananciais de água da região, desnuda uma situação que ainda é preocupante.
E agora voltou a faltar agua para consumo humano todos os dias, em vários bairros da cidade.
Trabalhar com as crianças com ações pelo dia da água é boa iniciativa, representa investimento no amanhã, em novas consciências.
Mas, o fundamental, necessário e prioritário, é trabalhar com os adultos.
Gestares publicos e privados.
Todos que tem responsabilidade de não poluir, fazer parar ou evitar que aconteça.