A nota da executiva estadual do PSL, que só saiu depois das 20h30 de ontem, refletiu bem a repercussão do encaminhamento para expulsão do deputado criciumense Jessé Lopes, por exigência do governador Carlos Moisés. Pela intensa repercussão e o desgaste principalmente para o governador, a nota tratou de retirá-lo da cena. Disse que não foi ele quem pediu. Mas, que foi protocolado o pedido, assinado por “filiados”, e que o processo está em curso.
O fato é que Moisés pediu a expulsão de Jessé e da deputada Ana Campagnolo, a executiva nacional bancou e a estadual também. Em função do barulho (que não foi pequeno), a estadual tenta agora fazer de um jeito que produza menor desgaste (se for possível).
No fim das contas, está aí uma situação muito mal conduzida, que começou mal, e não vai terminar bem. Mesmo que daqui a pouco se entendam todos, e o governador aceite arquivar a ordem de expulsão de Jessé, as coisas não serão mais como antes.
Informação adicional importante: o secretário Douglas Borba informou por mensagem que não tem nada a ver com isso. Não participou de reunião com os dirigentes do PSL que tratou do assunto e cumpriu outras agendas em Brasilia.
A última informação é que a executiva estadual vai se reunir hoje à tarde (com os membros que estiverem em Brasília) para reavaliar a situação, e amanhã o deputado federal Daniel Freitas vai se reunir com o governador Moisés para tentar a pacificação. Aguardemos então os próximos capítulos.
Agora, expulsar (ou punir) quem ousa divergir ou criticar a posição do "superior", nada mais antigo e da velha politica!