A extensão da Via Rápida até o Balneário Rincão foi tratada e prometida.
Quando executada, vai dar um "up" no Rincão e inaugurar uma nova área de desenvolvimento na região.
Obra falada, discutida, e prometida.
Mas, que continua no projeto.
Não tem previsão de sair do papel.
Procurado ontem para falar sobre o assunto, o secretário de Infraestrutura do Estado, Thiago Vieira, informou o seguinte:
“Projeto veio para a Secretaria, faz tempo, a Secretaria de forma rápida fez análise, disse o que deveria ser corrigido, faltava algumas disciplinas de projeto, e foi devolvido com parecer de tudo o que precisava ser ajustado”.
Resumindo:
O projeto foi feito aqui por técnicos da Unesc, encaminhado à Secretaria, que identificou pontos a alterar e mandou de volta.
E parou aí.
Como já estamos em outubro, iniciando a segunda quinzena do mês, e em final de mandato no governo do estado, o assunto não deve passar disso.
É pelo menos muito difícil, porque nada é impossível, que o assunto tenha algum avanço ainda em 2022.
Mas, no mundo real, imaginar que o projeto seja ajustado, reenviado ao Governo do Estado, aprovado, montado o edital de licitação para obra, feita licitação, assinados os contrato, tudo em pouco mais de dois meses, é muito próximo do impossível.
Ficando assim, só no próximo mandato.
Assunto a ser tratado com novo governador, que sairá das urnas no dia 30.
E seja quem for, o assunto terá que ser tratado quase desde o início.
Porque nenhum dos dois candidatos que estão disputando o segundo turno no estado tem compromisso claro, explícito, com a obra de extensão da Via Rápida.
Os dois assumiram compromisso de conversar, ouvir, discutir, avaliar, tratar com as cidades.
Mas, nenhum dos dois disse objetiva e diretamente que vai fazer a obra.
É preciso começar a tratar do assunto já.
Afinal, os dois ainda estão em campanha.
Prefeitos de Içara, Balneário Rincão e Criciúma, cidades diretamente interessadas na obra, e mais as entidades do setor produtivo devem dar o start já em movimento pela obra de extensão da Via Rápida.
E envolver, especialmente, os deputados eleitos pela região.
Se deixar esfriar, o projeto vai para a gaveta, e aí só Deus sabe quando pode voltar!
Lembrando que o anel viário demorou praticamente quatro décadas para ser concluído.
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